A Maersk Line, maior transportadora global de contêineres, informou que grandes frigoríficos brasileiros já se
movimentam para contratar frete para exportar carne bovina in natura
para os Estados Unidos. O acordo que libera a exportação do produto para o mercado norte-americano foi, assinado na semana passada, em Washington, depois de negociações que duraram vários anos.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) calculou que os
embarques devem começar em 90 dias, "após a finalização dos trâmites
administrativos pelas autoridades sanitárias dos dois países". "Nossos
clientes já estão demandando e finalizando volumes (contratos de
frete)", revelou à agência de notícias Reuters o diretor de Trade da Maersk Line no Brasil,
João Momesso.
Segundo ele, deverá haver uma migração parcial do fluxo de
fretes de carne bovina que antes era destinada para a Venezuela - que
enfrenta crise financeira e desacelerou compras- e agora irá para os
Estados Unidos. "As nossas grandes empresas frigoríficas têm buscado
novos mercados. Não acredito que o mercado dos EUA vá ser para nós como
foi a Venenzuela, mas qualquer coisa em um país de mais de 200 milhões
de habitantes (EUA) é bastante volume", ressalvou.
O Mapa acredita que essa nova frente de
exportações para os EUA deve render faturamento anual de US$ 900 milhões para o Brasil. Momesso assinalou ainda que as exportações
brasileiras em contêineres de carga seca (sem necessidade de
refrigeração) cresceram 35 % este ano para o Oriente Médio,
aproveitando uma disponibilidade de capacidade. Nestes fretes, a maior
parte é de commodities agrícolas.
Normalmente os transportadores oferecem o
transporte de cargas agrícolas como frete de retorno para suas rotas,
cobrando preços baixos para atrair clientes. "Temos um boom de açúcar
para os mercados do Oriente Médio. As exportações do Brasil para
destinos do Oriente Médio em contêineres cresceu", destacou o
executivo, sem dar detalhes sobre volumes.
domingo, 31 de julho de 2016
Estudante projeta veículo para pesquisas no canal de navegação de Santos
A
utilização de tecnologia nacional pode ser uma alternativa de baixo
custo para desenvolver um veículo submarino operado remotamente (ROV)
para serviços no Porto de Santos. Uma pesquisa acadêmica desenvolvida em
Santos visa a utilizar técnicas locais como maneira de oferecer soluções
ao complexo portuário.
O
projeto de um ROV nacional é desenvolvido pela estudante de Oceanografia
Lilian Joyce dos Reis Correa, 22 anos, do Centro Universitário Monte
Serrat (Unimonte). A ideia começou a ser executada no primeiro semestre
do ano passado, com a orientação do professor Marco Tonelli, para o
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da aluna.
De
acordo com a pesquisa, o equipamento é comumente utilizado no cais
santista. Controlado à distância, o minissubmarino é capaz de facilitar a
inspeção de elementos submersos, examinar os tipos de organismos que se
alojam ali e, até mesmo, auxiliar na construção e manutenção de
estruturas consideradas essenciais para o cais santista.
O
equipamento consiste em um esqueleto rígido, que possa ser facilmente
afundado. Nele, é possível acoplar câmeras, sensores, luzes e garras que
permitem examinar o meio. Também há hélices que possibilitam a
navegação. Como se estivesse preso a uma coleira, um cabo acoplado a ele
passa os comandos feitos por um piloto na superfície.
“O
projeto também poderá realizar filmagem, coletar alguns parâmetros
físicos-químicos da água e coletar materiais. O ROV é customizável,
podendo receber periféricos de acordo com a demanda. As imagens e
medidas podem contribuir para adequação do porto ao ambiente”, destacou a
estudante, que se prepara para realizar testes no Estuário.
Após
um ano de planejamento e execução, o protótipo já possui a maior parte
da estrutura e do sistema de controle definidos e desenvolvidos, segundo
Lilian. Até novembro, ele deverá ser lançado no canal de navegação do
Porto de Santos e será colocado à prova. “Os próximos passos incluem
adaptar uma câmera de vídeo e um sensor de temperatura”, acrescentou ela.
Saudi Aramco reduz preço do petróleo para importadores da Ásia
A companhia de petróleo Saudi Aramco publicou sua tabela oficial de
preços para os desembarques a serem realizados em setembro. A companhia
reduziu os prêmios para entregas nos países da Ásia.
A maior exportadora de petróleo do mundo afirmou em comunicado
neste domingo que, para compradores do extremo Oriente, os preços de
petróleo super leve e extra leve serão reduzidos em US$ 0,80 e
US$ 1,60 o barril, respectivamente. Os tipos mais populares de leve,
médio e pesado serão descontados em US$ 1,30, US$ 1,00 e US$ 0,70
respectivamente na comparação com os preços de agosto.
Para compradores dos Estados Unidos, os preços de extra leve e leve
caíram US$ 0,40 e US$ 0,20 respectivamente. Não houve alterações para os
tipos médio e pesado.
A revisão dos preços indicou a intensificação da batalha por
participação de mercado na Ásia entre os maiores produtores mundiais de
petróleo.
A Saudi Aramco vende a preços diferentes em diferentes regiões de
forma a reconciliar a demanda de mercado com as flutuações de preço nos
benchmarks regionais.
O processo de precificação é tipicamente técnico e tem pouco
impacto no mercado em geral. Apesar disso, nos últimos dois anos os
preços tem sido acompanhados de perto pelo mercado. Diante do cenário de
acentuada queda nos preços de petróleo bruto, investidores têm buscado
entender a direção da política da Arábia Saudita.
Dachser anuncia expansão da sua capacidade de armazenamento na Europa
A operadora logística Dachser anunciou
a expansão da sua capacidade de armazenamento na Europa com a
construção de três novos armazéns na Áustria, França e Alemanha. De
acordo com a empresa, estes novos centros vão permitir “serviços de
logística integrada, incluindo transporte, armazenamento e serviços de
valor acrescentado” num maior número de localizações.
“Através da oferta de uma gama completa
de serviços de logística e transporte, procuramos também apoiar os
nossos clientes no processo de gestão da cadeia de abastecimento
global”, afirmou Michael Schilling, Chief Operations Officer Road
Logistics (COO) da Dachser.
O novo centro de logística em Hörsching,
na Áustria, que deverá começar a operar no início de 2017, vai oferecer cerca de 10 mil metros quadrados de armazenamento e cerca
de 20 mil espaços para paletes. O investimento foi de
10 milhões de euros.
Já o centro logístico de Überherrn, na
Alemanha, conta agora com um armazém de 11 mil metros quadrados, com
capacidade para 22 mil paletes e 600 metros quadrados de escritório.
Este novo espaço é fruto de um investimento de 10 milhões de euros, que deverá ficar pronto já em outubro deste ano, criando “80 novos
postos de trabalho a médio prazo”, segundo a empresa.
Na França, a Dachser ampliou a sua
capacidade de armazenamento em dois locais: Salon de Provence, que
conta com 12 mil metros quadrados e espaço para 14 500 paletes, e
Reims, com uma capacidade para 27 000 paletes e proporcionando soluções de
logística para mercadorias como vinho e bebidas destiladas.
Carros da marca Smart vão transportar encomendas da DHL na Alemanha
A DHL e a Smart firmaram uma parceria
que vai permitir que os donos de carros Smart possam passar a usar os
seus veículos como endereços móveis para receber encomendas. Ficou definido que a experiência será iniciada, como teste de
mercado, na cidade alemã de Stuttgart já neste outono europeu,
seguindo-se Bonn, Berlim e Colônia.
“Os proprietários de carros Smart que
quiserem participar do projeto, a partir de setembro,
poderão obter mais informações e apresentar os seus pedidos através do
site www.smart.com/drop.
A instalação dos dispositivos necessários para participar no arranque
será realizada em distribuidores locais, com custos assumidos pela
Smart”, explica a DHL em comunicado.
A solução da DHL e da Smart baseia-se
numa funcionalidade de smartphone em que o condutor do Smart e o
estafeta da DHL utilizam aplicações móveis desenhadas especialmente para
o efeito. O proprietário do veículo Smart usa a aplicação para gerar um
número de autorização de transação, que é inserido na caixa “c/o” após
introduzir o endereço de entrega da compra na loja online.
Para efetivar a entrega, a viatura apenas
tem de estar estacionada nas imediações do endereço residencial do
proprietário. Posteriormente, o escritório da DHL é informado sobre o local
da entrega definido através de um app.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Movimentação de cargas no Tecon Salvador cresce 20% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado
O Tecon Salvador movimentou 147.361 teus no primeiro semestre deste ano. O
resultado representou um crescimento de 12% em relação a igual período de 2015.
Na comparação entre os meses de junho de 2016 e de 2015, o crescimento foi de 20% no terminal da capital baiana, que é administrado pelo Grupo Wilson Sons.
Os principais responsáveis pelos resultados
positivos foram os setores de exportação, com crescimento de 27% de janeiro a
junho desse ano comparado a janeiro a junho do ano passado, e de cabotagem, com
8%. O setor de plásticos e derivados representou o maior incremento para as
exportações nestes primeiros seis meses de 2016, com uma variação positiva de
511%. Em seguida veio o setor de polímeros diversos, com crescimento de 263%;
minérios, com um crescimento de 93%; siderúrgicos e metalúrgicos, com 45%;
cacau e derivados, com 42%, e pneus, com 34% de crescimento.
“A desvalorização do real e a valorização do
dólar, neste momento, beneficiam as exportações, gerando divisas e, por outro
lado, uma redução na compra de bens de capital para a modernização e ampliação
da indústria nacional, que sofre com a baixa demanda atual. O nosso desafio
hoje é crescer em volumes, mesmo com esse cenário. Estamos apostando no
crescimento da exportação nacional para compensar a queda no volume de
importações”, explicou Demir Lourenço, diretor-executivo do Tecon Salvador.
Na cabotagem, os produtos que apresentaram maior
crescimento na descarga foram no setor de varejo, com 108%; bebidas, com 68%;
embalagens, com 49%; químicos e petroquímicos, com um aumento de 46%; e arroz,
com 12%. Já no embarque, o crescimento foi puxado pelo setor de plásticos e
derivados, com variação positiva de 440%; pneus, com 64% e cosméticos, como
33%; e químicos e petroquímicos, com 20%. Ganharam destaque também na importação itens
como óleos e lubrificantes, 54%; cacau e derivados, 31%; e borracha e
derivados, com 29%.
Porto de Antuérpia bate recorde na operação de cargas de janeiro a junho
O Porto de Antuérpia bateu novo recorde na movimentação de cargas de janeiro a junho desse ano, atingindo 108.317.944 toneladas, um crescimento de 3,6% na comparação com igual período de 2015. A expansão foi de 4,4% nas operações com contêineres e de 8,4% nos produtos líquidos.
As operações com contêineres no primeiro semestre do ano alcançaram 5.047.468 teus. As frutas, boa parte originadas do Brasil, mais uma vez, tiveram participação expressiva na movimentação do complexo portuário belga. Mereceram destaque também os manufaturados, o aço e o papel e a celulose.
Já o volume de cargas líquidas chegou a 35.407.953 toneladas. O destaque ficou por conta dos produtos petroquímicos. As cargas que desembarcam em Antuérpia destinam-se a diversos países da Europa, principalmente da região central do continente. O mesmo acontece com os itens que embarcam no porto que vão para mercados de todo o mundo.
As operações com contêineres no primeiro semestre do ano alcançaram 5.047.468 teus. As frutas, boa parte originadas do Brasil, mais uma vez, tiveram participação expressiva na movimentação do complexo portuário belga. Mereceram destaque também os manufaturados, o aço e o papel e a celulose.
Já o volume de cargas líquidas chegou a 35.407.953 toneladas. O destaque ficou por conta dos produtos petroquímicos. As cargas que desembarcam em Antuérpia destinam-se a diversos países da Europa, principalmente da região central do continente. O mesmo acontece com os itens que embarcam no porto que vão para mercados de todo o mundo.
PIB dos Estados Unidos cresce 1,2% no trimestre, menos do que era esperado
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou
crescimento de 1,2% no segundo trimestre de 2016, número muito aquém dos
2,6% esperados pelo mercado. O PIB é a soma de todas as riquezas
produzidas por um país.
O resultado dos primeiros três meses do ano foi revisado para +0,8%. O dado anterior era de +1%. O desempenho discreto da economia norte-americana deve ser mais um argumento para o Federal Reserve (FED), banco central do país, manter suas taxas básicas de juros no patamar atual, entre 0,25% e 0,50%, informa a agência Ansa.
Elas foram elevadas em dezembro passado pela primeira vez em mais de nove anos, mas seguem congeladas desde então. Em junho, o FED já havia dito que os juros seriam mantidos enquanto permanecesse a incerteza em relação aos efeitos do rompimento entre Reino Unido e União Europeia.
O resultado dos primeiros três meses do ano foi revisado para +0,8%. O dado anterior era de +1%. O desempenho discreto da economia norte-americana deve ser mais um argumento para o Federal Reserve (FED), banco central do país, manter suas taxas básicas de juros no patamar atual, entre 0,25% e 0,50%, informa a agência Ansa.
Elas foram elevadas em dezembro passado pela primeira vez em mais de nove anos, mas seguem congeladas desde então. Em junho, o FED já havia dito que os juros seriam mantidos enquanto permanecesse a incerteza em relação aos efeitos do rompimento entre Reino Unido e União Europeia.
Embraer reverte lucro e tem prejuízo líquido de R$ 337 milhões no segundo trimestre
A Embraer encerrou o segundo trimestre de 2016 com prejuízo líquido
atribuído aos acionistas de R$ 337,3 milhões, revertendo o lucro de R$
399,6 milhões apurado no mesmo período do ano passado. Com isso, no ano a
fabricante de aeronaves acumulou um resultado líquido positivo de R$
48,5 milhões.
Já no critério ajustado, excluindo o imposto de renda e a
contribuição social diferidos no período, a Embraer contabilizou lucro
líquido de R$ 155,6 milhões entre abril e junho de 2016, o que
correspondeu a uma queda de 59% em relação aos R$ 380,0 milhões
reportados no mesmo intervalo do ano passado. No semestre, por este
critério, a Embraer registra lucro de R$ 150 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e
amortizações) ficou negativo em R$ 153 milhões no segundo trimestre,
ante R$ 548,2 milhões registrados um ano antes. A margem Ebitda caiu
para -3,2%, frente os 11,8% anotados no segundo trimestre de 2015. Nos
primeiros seis meses de 2016, o indicador somou R$ 490,8 milhões, com
margem Ebitda de 5%.
O Ebitda ajustado atingiu R$ 531,9 milhões, ligeiramente abaixo dos
R$ 548,2 milhões anotados no segundo trimestre de 2015 e 17,38%
inferior aos R$ 643,8 milhões do primeiro trimestre. Nos seis primeiros
meses, o Ebitda ajustado soma R$ 1,175 bilhão.
O resultado operacional (Ebit) também ficou negativo, em R$ 432,1
milhões, ante os R$ 316,2 milhões positivos do segundo trimestre do ano
passado. A margem Ebit recuou para -9,1%, frente os 6,8%. No semestre, o
Ebit está negativo em R$ 107,2 milhões, com margem de -1,1%.
As receitas líquidas cresceram 2,36% entre abril e junho de 2016, para R$ 4,771 bilhões, somando R$ 9,820 bilhões em seis meses.
Operações com veículos têm expansão de 366% nos primeiros seis meses do ano no terminal de Suape
O Porto de Suape registrou expansão de 366% na movimentação de veículos no primeiro semestre, alcançando a marca de 23.529, contra 6.427 no mesmo período do ano passado. A movimentação envolveu carros das montadoras General Motors,
Toyota, Fiat e Jeep, essas últimas do grupo Fiat Chrysler Automobiles.
Do total, 9.044 veículos foram importados da Argentina e 14.485 foram
exportados com destino a seis países na América do Sul e dois na
América Central: Argentina, México, Chile, Peru, Uruguai,
Colômbia, Panamá e Costa Rica.
O incremento das operações com este tipo de carga superou inclusive a movimentação total de veiculos em 2015, que foi de 6.427 (de janeiro a dezembro). Conforme balanço divulgado pelo Complexo Portuário e Industrial pernambucano, o sucesso das operações está atrelado diretamente à capacidade que o terminal tem para receber esses veículos e abrigá-los em uma área segura.
Em 2015, Suape ampliou o Pátio Público de Veículos de 3,7 para 18,7 hectares, com possibilidade de expansão para até 23,7 hectares e capacidade para movimentar mais de 250 mil veículos por ano. Mais de 70 pessoas estão envolvidas em todo o processo de logística na movimentação deste tipo de carga, incluindo profissionais da administração do Complexo de Suape, órgãos anuentes, trabalhadores portuários do OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra ) Suape, empresas de logística e as transportadoras.
O incremento das operações com este tipo de carga superou inclusive a movimentação total de veiculos em 2015, que foi de 6.427 (de janeiro a dezembro). Conforme balanço divulgado pelo Complexo Portuário e Industrial pernambucano, o sucesso das operações está atrelado diretamente à capacidade que o terminal tem para receber esses veículos e abrigá-los em uma área segura.
Em 2015, Suape ampliou o Pátio Público de Veículos de 3,7 para 18,7 hectares, com possibilidade de expansão para até 23,7 hectares e capacidade para movimentar mais de 250 mil veículos por ano. Mais de 70 pessoas estão envolvidas em todo o processo de logística na movimentação deste tipo de carga, incluindo profissionais da administração do Complexo de Suape, órgãos anuentes, trabalhadores portuários do OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra ) Suape, empresas de logística e as transportadoras.
Petrobras negocia venda de sua participaçao na Petroquímica Suape para a mexicana Alpek
A Petrobras anunciou que sua diretoria executiva aprovou a realização de negociações com a empresa Alpek, em caráter de
exclusividade por 60 dias, podendo ser estendido por mais 30 dias, para a venda da sua participação na Companhia Petroquímica de Pernambuco
(PetroquímicaSuape) e na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).
A
Alpek é uma empresa mexicana, de capital aberto, que atua no setor petroquímico
e que ocupa uma posição de liderança na produção de poliéster (PTA, PET e
filamentos) no mundo. A transação ainda está sujeita à negociação de seus termos e
condições finais e à deliberação pelos órgãos competentes da Petrobras e da
Alpek, bem como à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica -
CADE.
O projeto de alienação da Petroquímica Suape e da Citepe, conduzido através de
processo competitivo, faz parte do Plano de Desinvestimentos 2015-2016 da
Petrobras. A estatal informou também que fatos julgados
relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado.
Codesp suspende licitação para contratação da dragagem do canal de navegação do Porto de Santos
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) suspendeu a licitação para a contratação da dragagem do canal de navegação do Porto de Santos no dia em que seriam abertas as proposas de preços das empresas interessadas. A decisão foi tomada porque a estatal acatou o pedido de uma concorrente que entrou com recurso administrativo pedindo o cancelamento da disputa.
Segundo a Autoridade Portuária, a empresa de dragagem protocolou um recurso administrativo junto à Docas. A Codesp, contudo, não informou quais foram os questionamentos e nem o nome da firma.
A partir da suspensão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (27), o departamento jurídico da Autoridade Portuária vai avaliar qual será o procedimento adotado. É possível que sejam feitas mudanças no edital de licitação. Em seguida, ele poderá ser novamente publicado. No entanto, não há prazo para que isso aconteça.
A estatal trabalhava com a possibilidade de concluir o processo licitatório em três meses, quando será encerrado o contrato vigente com a Van Oord Operações Marítimas, atual responsável pela dragagem dos quatro trechos do canal de navegação. Mas, diante desta suspensão, corre-se o risco do processo licitatório não ser concluído em tempo.
A expectativa da Docas é investir cerca de R$ 116 milhões no serviço. A dragagem é essencial para garantir a profundidade e a competitividade do cais santista.
A contratação seria feita através de um pregão eletrônico, que inverte a ordem de análise dos documentos das concorrentes. Primeiro se conhece o valor ofertado. Em seguida, a comissão de licitação verifica se a empresa tem condições econômica, financeira e jurídica, além de regularidade fiscal. Para a Docas, essa inversão garante maior rapidez e eficiência ao processo.
As empresas concorrentes deveriam apresentar capacidade compatível para a realização do serviço através da utilização de uma draga tipo Hopper, de sucção e autotransportadora, com produtividade de retirada de 20 mil metros cúbicos de sedimentos ao dia. O contrato prevê a extração de até 4,3 milhões de metros cúbicos de lama do fundo do canal.
Hoje, a dragagem de toda a extensão do canal de navegação do Porto de Santos é realizada pela Van Oord, após um aditivo contratual feito há dois meses. No entanto, a empresa só poderá continuar realizando o serviço até outubro, quando vence o contrato.
A empresa passou a ser responsável pela dragagem de toda a extensão do canal, da Barra de Santos até a Alemoa. Mas para isso, ao invés de serem retirados 1,5 milhão de metros cúbicos de sedimentos apenas no Trecho 1 do canal (originalmente, a empresa foi contratada para dragar apenas essa área, que vai da barra até a Ponta da Praia), serão dragados 940 mil metros cúbicos de sedimentos nos quatro trechos da via.
Isto aconteceu após a interrupção da obra por quatro meses, na região entre a Torre Grande e a Alemoa. Por conta da paralisação da obra, a Capitania restringiu as condições de navegação, reduzindo o calado operacional (profundidade que pode ser atingida pelo navio).
A limitação atingiu o canal de navegação, as bacias de evolução (na Alemoa, em frente à Brasil Terminal Portuário)e três berços de atracação (no Macuco e na Ponta da Praia), causando prejuízos às instalações localizadas nessas regiões.
Governo seleciona empresas do agronegócio interessadas em exportar para integrar missão à Ásia em setembro
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o
Ministério das Relações Exteriores estão selecionando empresas e instituições
representativas do agronegócio para integrar a missão oficial a países da Ásia,
de 6 a 21 de setembro.
A região é prioritária para o mercado agrícola mundial e uma das
principais origens de investimentos internacionais no setor. O crescimento
econômico asiático, a taxa de urbanização e o consequente aumento da demanda
por alimentos, fibras e energia estão acima da média global, o que reforça a
importância da missão organizada pelo governo brasileiro.
A missão, que será chefiada pelo ministro Blairo Maggi, terá
agenda em Seul (Coreia do Sul), Hong Kong e Chongqing (China), onde serão
realizadas rodadas de negócios. Também haverá compromissos em Bangkok
(Tailândia), Yangon (Myanmar), Hanói (Vietnã), Kuala Lumpur (Malásia) e Nova
Déli (Índia).
A programação
da viagem prevê seminários, diálogos empresariais, visitas técnicas e
rodadas de negócio com importadores e investidores locais. Os custos com
passagens aéreas, hospedagem, alimentação, taxas consulares e outras despesas
são de responsabilidade das empresas e entidades participantes, assim como as
providências para obtenção de vistos e a escolha dos voos que melhor se
adequarem às suas necessidades, no decorrer da missão.
As inscrições podem ser feitas no site do Mapa até 31 de julho.
Há formulários específicos para
empresas e para
instituições representativas. Os interessados devem responder, por exemplo,
que produtos pretendem exportar e se já têm representante, distribuidor,
agente, escritório ou joint venture nos países onde ocorrerão os encontros.
Quem for em busca de recursos também deve informar que tipo de investimento
pretende captar.
A seleção levará em
conta o grau de maturidade exportadora e a adequação do portfólio de produtos
oferecidos pela empresa aos mercados de destino da missão, entre outros
critérios. Para participação nas rodadas de negócio na China e na Coreia do Sul
é necessário que a empresa já seja habilitada a exportar seus produtos para
esses países.quinta-feira, 28 de julho de 2016
Paralisação das obras nos berços 3 e 4 por falta de pagamento provoca prejuízo ao Porto de Itajaí
A paralisação das obras de reforço e realinhamento dos berços 3 e 4, por falta de pagamentos provocou o primeiro grande prejuízo para o Porto de Itajaí. Em agosto deveria ocorrer a estreia do serviço de embarque de soja no terminal, mas o navio graneleiro terá a escala cancelada por falta de lugar para atracar, um revés que agrava a crise no complexo portuário catarinense.
A operação era a expectativa de um novo fôlego para o porto, que desde o ano passado perdeu metade da movimentação de navios e contêineres. A estimativa é que a movimentação de grãos, assim que engrenar, represente um crescimento de 38% na movimentação em Itajaí, com 55 caminhões por dia.
Mas, sem o berço 3 disponível, a única opção seriam os berços 1 e 2, operados pela APM Terminals. No entanto, dividir a logística com os contêineres quadruplicaria o tempo de carga e descarga e exigiria manobras extras para retirar o navio graneleiro quando houver necessidade de girar outras embarcações na área de manobras, tornando a operação cara e inviável.
Em junho o governo federal chegou a anunciar que pagaria R$ 4,8 milhões dos R$ 8 milhões que deve à construtora Serveng, responsável pela obra nos berços 3 e 4. Mas o repasse foi cancelado na última hora por falta de dinheiro na Secretaria Especial de Portos (SEP), hoje vinculada ao Ministério dos Transportes. Segundo o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Junior, há expectativa de que o dinheiro seja liberado esta semana, já que a União fez uma nova remessa de recursos para a SEP.
A construtora comprometeu-se a retomar os trabalhos assim que a primeira parcela for paga. As obras começaram em 2014 e deveriam ter sido concluídas no fim do ano passado, mas foram atingidas pela crise no governo federal. Os pagamentos, que vinham ocorrendo a conta-gotas, pararam de vez nos últimos meses.
Além a falta de recursos, o Porto de Itajaí ainda terá que enfrentar uma nova batalha para conseguir que o governo federal autorize a retirada de uma laje submersa, que impede o avanço da obra no berço 4. Como o obstáculo não estava previsto no projeto, será necessária uma alteração contratual – com injeção de recursos – para tirar a laje do caminho. Algo que, na atual conjuntura, não tem prazo para ocorrer. Contra a maré
Desde 2008 o Porto de Itajaí não teve mais todos os berços em operação. Em três anos, os cais foram afetadis por enchentes duas vezes e passaram por reconstrução. Com a demora nas obras de reforço e realinhamento, ainda não se sabe quando poderá operar por inteiro outra vez.
O ministro Maurício Quintella Malta Lessa recebe na próxima semana uma comitiva de Itajaí que levará a ele os principais entraves do porto. O encontro, intermediado pelo senador Dalírio Beber (PSDB), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, vai tratar da obra dos berços 3 e 4, da dragagem do canal de acesso, dos recursos para a segunda etapa da nova bacia de evolução e da extensão de contrato da APM Terminals, arrendatária do terminal.
Santos Brasil está concluindo trâmites para migrar para o Novo Mercado da BM&FBovespa
A Santos Brasil está concluindo os trâmites para migrar para o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento que exige maior transparência e governança diferenciada - o que pode tornar o ativo mais líquido para investidores. Atualmente, encontra-se no Nível 2 da Bolsa. Maior operadora brasileira de terminais de contêineres, a empresa anunciou em 2014 a intenção de migrar para o Novo Mercado.
Companhias listadas nesse segmento só podem emitir ações ordinárias (ON), com direito a voto. No dia 20 acabou o prazo para que os acionistas titulares de ações preferenciais de emissão da empresa exercessem o direito de retirada. Nenhum o fez.
A totalidade das ações preferenciais de emissão da companhia será convertida em ações ordinárias, à razão de uma ação preferencial para cada uma ordinária. O papel acumula alta de 1,43% nesta semana, cotado a R$ 14,15, e de 12,30% no ano. Analistas entendem que isso reflete oportunidade em leilões de infraestrutura e a ida para o Novo Mercado.
.
Petrobas vende para a Pampa Energia participação na sua subsidiária argentina, que era de 67%
A Petrobras finalizou nesta quinta-feira (27) a operação de venda da
totalidade da sua participação de 67,19% na Petrobras Argentina (PESA)
para a Pampa Energía. O negócio chegou a US$ 897 milhões. Segundo a companhia brasileira, a operação, realizada por meio de processo competitivo, é
parte do plano de desinvestimentos (venda de ativos) da
empresa que, na semana passada, também vendeu a sua subsidiária no Chile.
A venda da participação na subsidiária argentina também contemplou um acordo para operações subsequentes, visando à aquisição por parte da Petrobras de 33,6% da concessão de Rio Neuquen, que são áreas com grande potencial de produção de gás natural na Argentina, e de 100% do ativo de Colpa Caranda, que são campos de produção de gás natural na Bolívia, por um valor total de US$ 52 milhões.
Essa negociação, no entanto, está sujeita à aprovação pelo Conselho de Administração da PESA. Os ativos de Rio Neuquen e Colpa Caranda têm valor estratégico para a Petrobras, pois apresentam grande potencial de produção de gás natural, especialmente em Rio Neuquen, onde há estimativas de haver grandes reservas de gás natural não convencional.
A venda da participação na subsidiária argentina também contemplou um acordo para operações subsequentes, visando à aquisição por parte da Petrobras de 33,6% da concessão de Rio Neuquen, que são áreas com grande potencial de produção de gás natural na Argentina, e de 100% do ativo de Colpa Caranda, que são campos de produção de gás natural na Bolívia, por um valor total de US$ 52 milhões.
Essa negociação, no entanto, está sujeita à aprovação pelo Conselho de Administração da PESA. Os ativos de Rio Neuquen e Colpa Caranda têm valor estratégico para a Petrobras, pois apresentam grande potencial de produção de gás natural, especialmente em Rio Neuquen, onde há estimativas de haver grandes reservas de gás natural não convencional.
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Porto de Rio Grande registra movimentação recorde de 19,7 milhões de toneladas no primeiro semestre
O Porto de Rio Grande movimentou o volume recorde histórico de 19,7
milhões de toneladas de carga nos seis primeiros meses de 2016. Os
dados foram divulgados nesta quarta-feira (27), pela secretaria de
comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
O volume exportado foi 8% superior ao do mesmo período do ano passado. O destaque em movimentação ficou com a celulose, com 1,3 milhão de toneladas
no semestre. "Isso é consequência do investimento da Celulose
Riograndense em Guaíba, cuja fábrica está em um ritmo muito intenso,
valorizando a nossa hidrovia", explicou em nota o
diretor-superintendente do Porto de Rio Grande, Janir Branco.
"A
tendência é cada vez aumentar mais essa movimentação", projetou Branco, que espera uma nova movimentação recorde para o ano, que pode
chegar a 39 milhões de toneladas. O recorde anual histórico foi de 37,6 milhões de
toneladas, operadas em 2015.
Calçado brasileiro participa com nove marcas da Colombiamoda, em Medellín
O calçado brasileiro está bem representado, com nove marcas na Colombiamoda, plataforma comercial que vai até o dia 28 de julho em Medellín, Colômbia. São a Beira Rio Conforto, Vizzano, Moleca, Molekinha, Modare Ultraconforto, Pampili, Amazonas, Luz da Lua e Anzetutto, que participam da semana de moda da mostra com o apoio do Brazilian Footwear, programa mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
“O primeiro dia da Colombiamoda foi bastante movimentado. Nossos expositores estão recebendo clientes de diferentes partes da Colômbia e também de outros países vizinhos”, avaliou Maria Patrícia de Freitas, analista de Promoção Comercial da Abicalçados. Ela destacou o trabalho de matchmaking contratado pelo Programa, que busca compradores para cada empresa de acordo com o perfil de produto. “Essa ação tem sido bem efetiva, uma vez que levamos para as marcas importadores que estão buscando exatamente o produto ofertado por cada uma delas,” disse.
Por todo seu perfil de moda e tendências, a semana de moda de Medellín foi um cenário perfeito para o Photocall (foto). Um dia antes da Colombiamoda abrir suas portas, o Brazilian Footwear convidou a imprensa e os formadores de opinião para um evento para produção de fotos e vídeos de moda. Durante todo o dia, os convidados puderam montar looks para suas publicações com calçados das marcas brasileiras. “Tivemos a presença de bloggers, jornalistas e formadores de opinião de relevância no mercado de moda colombiano. Eles ficaram encantados com as tendências do Brasil e com toda a produção de moda do Photocall. Com certeza teremos resultados de imagem muito satisfatórios”, contou Alice Rodrigues, analista de Promoção de Imagem da Abicalçados.
Em paralelo ao Photocall, os expositores do Brasil se reuniram para o Seminário Preparatório. O evento teve como palestrantes Laura Acuña, diretora de compras da rede de lojas Cueros Velez, e a blogueira Catherine Villota, do Fashion Radicals. Laura Acuña abriu os trabalhos falando como a Cueros Velez faz suas compras. No segmento de calçados, eles buscam especialmente produtos femininos – os demais eles próprios produzem. “Temos encontrado no Brasil, a expertise e a qualidade que buscamos. Além disso, estamos buscando parceiros para fazer um trabalho de design colaborativo”, elogiou Laura. A executiva salientou que a maior importação vem do Brasil, seguido da China, que somam juntos 20% de produtos importados pelo grupo. “Estamos trabalhando com as empresas brasileiras desde 2011 e esperamos comprar cerca de 160 mil pares de calçados este ano,”contou.
Logo após, a blogger Catherine Villota apresentou o perfil do consumidor de moda colombiano. Segundo a formadora de opinião, existem sete tendências para repensar a relação entre a indústria e os consumidores. A primeira citada por ela foi o perfil do consumidor mais individual, que estão perdendo a vergonha e deixando de ser tão tradicionais. O segundo ponto levantado foi a mudança dos canais de compra, seguida da tecnologia aplicada somente para os mais jovens. “Os consumidores mais maduros sentem que tem menos oferta se comparado com os jovens”, pontuou. Catherine seguiu elencando as tendências, citando que hoje as marcas precisam solucionar os problemas dos clientes, que também estão mais conscientes, buscando produtos sustentáveis e que tenham preocupação ambiental. Os últimos três pontos levantados pela blogger foram: um colombiano mais moderno e criativo, o consumo premium e a chegada das marcas de luxo no país. “Nosso consumidor está antenado às tendências internacionais, está globalizado e busca produtos com valor agregado e com um bom custo-benefício”, informou Catherine.
Assinar:
Postagens (Atom)